afinal o sábado de manhã foi agitado.
Equipar, acondicionar o doce, a pizza e a carne e seguir para a casa da meta. É assim que se inicia este jogo, o do trailika. Depois daí para a casa da partida e esperar que estejam todos prontos para começar a correr pelos campos das redondezas até à casa onde recuperaríamos as forças durante toda a tarde. Se há um ano comecei com os rápidos e acabei com os lentos, desta comecei com os lentos e a meio mudei para os rápidos. Esta alteração veio a revelar-se uma boa opção. Se no inicio o ritmo deu lugar à conversa com uma amiga que depois de um ano de afastamento volta agora a estas andanças com a responsabilidade acrescida de uma bébé, depois limitei-me mais a escutar para poupar energias. Apesar dos grupos seguirem a ritmos diferentes, havia alguns pontos onde nos cruzávamos, como no alto do monte, junto ao moinho. Há sempre uma moinho abandonado a dar um ar de graça a estas histórias e este marca um ponto de encontro com um abastecimento a recarregar energias para as etapas seguintes. Encontramo-nos todos já com aquele ar "de-quem-nos-manda-meter-nisto" mas depois de recarregadas as calorias e rehidratado o corpo conseguimos sorrir com vontade para a fotografia da praxe e refilar que já se faz tarde na ânsia de chegar ao destino. Daqui ainda parti com o grupo lento mas uns quilómetros mais à frente onde nos voltaríamos a encontrar decidi desertar mais um colega e confiar que havia de aguentar. Fiquei então a conhecer a outra parte do percurso e que muito me agradou. Quanto à rapidez deu para gerir bem e seguir sempre acompanhada, isto garante boa disposição com os disparates que se vão escutando. E foi a sorrir e a correr que mais uma vez entramos pelo quintal da casa para mais um convívio de comes e bebes. Para mim, foram aproximadamente 19 km e com um nível de cansaço a justificar qualquer excesso alimentar com as iguarias que se prometiam para a festa, já para não falar num concurso de arroz doce. Desta vez sobrou espaço no frigorifico, uma vez que as médias foram substituídas por barris de malterecovery de tirar à pressão, se é que me faço entender. Patês, enchidos, queijinhos, febras, sardinhas e outros que tais, somaram 10 horas de convívio e boa disposição. Há quem reclame que só uma vez por ano é pouco, a mim parece-me perfeito para regressarmos com saudades.
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