terça-feira, 31 de janeiro de 2017

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017





o pai trouxe o prato principal e eu fiz uma mousse diferente... take care como diz a Inamy












Improvisar um cortinado para o quarto enquanto os novos não sobem as bainhas sozinhos.
Este improviso até me deixou com pouca vontade de me apressar, ver o sol entrar assim colorido aos quadradinhos até me está a agradar...


terça-feira, 24 de janeiro de 2017




Quando surge alguém que me aponta o dedo, a minha consciência tranquila tende a remeter-se ao silêncio mas às vezes também saio em minha defesa. O ter que me defender não é uma situação que me agrade. Um dia destes responderam-me ironicamente "que infelizmente a consciência é uma coisa que não se vê". É um dos mistérios da vida conviver com esta invisibilidade, e acredito é que mais cedo ou mais tarde a justiça é feita à minha consciência, lá na consciência de outrem que ninguém vai ver no silêncio do seu orgulho. isso basta-me...


domingo, 8 de janeiro de 2017







Havia de estar à nossa espera, numa tarde fria e por vezes ventosa a cascata da Nossa Senhora da Piedade de Tábuas. Apesar de eu estar bem agasalhada por várias camadas de roupa, as mãos, que se querem despidas para ajustar os parâmetros a máquina fotográfica queixaram-se até que o acumulado de subidas e descidas, mais ou menos escaladas, compensaram com um fluxo calor que vinha de dentro para fora.  Até lá chegar seguimos quase sempre acompanhados de uma cascata aqui e outra mais além a revigorar a nossa saudade da serra com este banho de floresta. O verde brota da terra nessa força majestosa que faz das árvores as rainhas e das folhas caídas a passadeira por onde eu, súbita, avanço numa vénia constante a esta natureza que trago no coração e ao tempo destes momentos que vivemos em comunhão com este estado mais puro da vida.


domingo, 1 de janeiro de 2017




Algures no início de 2016 perdi o meu periquito Trevi, na intenção de lhe limpar a gaiola de manhã (normalmente só o fazia à noite) e com a janela da cozinha aberta, como sempre tenho nos dias quentes e soalheiros. Escapou, observei-o incrédula e impotente. E depois angustiada por tanta conjugação infeliz que ainda me levou a ver que a sua liberdade durou pouco. Ontem, ultimo dia do ano, sentada na mesa da sala vi voar diante dos meus olhos um periquito que entrou pela janela da cozinha sempre aberta nos dias quentes e soalheiros. É azul, da cor da prosperidade...