9 anos e 3 dias depois a história repete-se no seu fim. A seguir à minha mãe a minha madrinha era a minha referência maternal. Podíamos passar tempos sem falar mas eu sabia que ela estava lá e sei também que estava por aqui de vigia. E bem que me deitou a mão tantas vezes e focou-me num caminho. Nos momentos que estávamos juntas a sua simples presença transmitia-me conforto e aquela sensação de ligação entre o passado, o presente e o futuro de cada dia. Sinto que mais uma vez se foi um bocadinho de mim para um outro patamar da minha existência. Elas fazem-nos olhar para cima e nada nos tira o amor incansável com que nos trataram. Juntam-se assim estas duas almas aos meus momentos de deixar vir e deixar ir a dor de não mais as ter.