sexta-feira, 4 de maio de 2018



O dia 1 de maio nunca será o dia feriado de coisa nenhuma, será sempre o último dia da mãe, primeiro dos últimos 3 tres dias. A memória de horas numa sucessão de acontecimentos de uma energia capaz de ainda me causar náuseas. Desde a convicção de que não seria nada do que me queriam fazer crer até ao momento de já não haver nada a fazer, nem promessas e depois o total desconhecimento de uma realidade sem a minha amiga, sem ti. A enfermeira mostrou-se surpreendida porque entrei a perguntar pela minha amiga. Ainda hoje pergunto por ti. Ainda hoje a minha amiga me faz tanta falta, como falta faz à vida que merecia estar a viver. Reitero a incansável saudade de descansar na tua presença... no amor que me tinhas...
Depois de sete anos sem ti mais difícil do que olhar para trás é olhar para a frente e ver-me a recomeçar mais um ano sem ti.