relevo que revelo
“(...) A Imagem só pode entrar na corrente da consciência se for ela própria síntese e não elemento. Não há, não pode haver imagens dentro da consciência. Mas a imagem é um certo tipo de consciência. A imagem é um acto e não uma coisa. A imagem é consciência de alguma coisa.” in "A Imaginação" de Jean-Paul Sartre
quarta-feira, 1 de maio de 2024
segunda-feira, 22 de abril de 2024
quinta-feira, 18 de abril de 2024
domingo, 14 de abril de 2024
Hoje foi o dia em que o teu pai foi iluminado e saiu contigo de casa sem me avisar. Nunca eu fiz isso, aviso sempre onde vou. Tenho perguntado se não quer sair contigo, ao que não respondendo avanço eu para saíres de casa. Envio fotos em algumas ocasiões. Dei conhecimento à tua avó paterna, que no seu machismo bafiento validou a atitude do filho tendo por base a suposição que se me estava a pagar na mesma moeda então estava tudo bem... O desespero por abafar a estupidez do seu filho, deixa-a à beira de um ridículo deprimente. Dá pena. O dinheiro compra muita coisa Elisa, mas não compra o carácter de que somos feitos. A escassez de caráter ali abunda, não te deixes comprar.
Primeiro, não pagues na mesma moeda em jeito de vingança, isso é para os pobres de espirito.
Segundo, doeu muito ver-me sozinha sem ti, sem perceber porquê. Não se faz, é atroz, uma monstruosidade à altura de outras que me foram infligidas mas a atingir numa profundidade sem precedente...
terça-feira, 9 de abril de 2024
sábado, 6 de abril de 2024
quarta-feira, 27 de março de 2024
Sem creche tirei o dia de férias para o passar contigo. Os potenciais planos para o nosso dia foram adiados com a chuva que teimava em cair. Ajustei-me à realidade e fomos ao sabor do nosso tempo interno e no intervalo da chuva. Saímos ainda ao final da manhã a cantar "cai chuva no telhado mas que linda que ela é..." Primeira paragem biblioteca municipal, fechada, véspera de feriado e o estado alargou as festividades. Depois aqui há gato para veres luz e cor e ouvir meninos a brincar. Depois até à sala de leitura que já se esperava fechada. E fui então tratar do selo de estacionamento para o carro. Daqui fomos ao Parque infantil do jardim da liberdade. Estava vazio, sem adultos a desvirtuar o espaço e aventurei-te no escorrega pequenino. Rimos do escorrega mas a gargalhada que queria ter gravado foi a que deste inclinada sobre a força do vento que te empurrava. Aquela que abafa os nervos de andar contigo na " intempérie". Como dizia alguém não há mau tempo o que há é roupa apropriada ou não e tu estavas agasalhada. Se o meu sexto sentido funciona para saber quando é para te levar ao médico, pois que agora também confie que estávamos bem. Foi o vento forte que pela primeira vez sentiste, qual força invisível a empurrar-te.
Dali para o escorrega do Wshopping, e umas quantas risadas nas escadas rolantes, as vezes ainda me falta o ar a sincronizar a nossa entrada. Recordo-me da primeira vez que andei nas escadas rolantes do amoreiras em Lisboa. Às tantas sozinha em baixo senti alguém elevar-me no ar para me ajudar na hesitação. Ousei descer mas para subir estava com medo e pensei até que nunca mais via o meu pai.
Dali para casa noutro intervalo da chuva.
Uma grande sesta. Um almoço tardio e nova saída funcional de carro, sem olhar para as horas. Apenas indo. Passamos ainda pelo avô beta para deixar roupa para a secar e charme falante que vais deixando agora por onde passas. Adormecendo cansadas e abraçadas. Amo-te muito🩷
"...chuva vai, chuva vem, chuva miúda não molha ninguém"