segunda-feira, 28 de março de 2016



não raras vezes, passo por casa do meu pai antes de ir trabalhar, às vezes tomo o pequeno almoço e é de lá que (tenho a sorte) levo o meu almoço mas agora reparo que já há muito que não me calha uma surpresa destas na lancheira...
bolacha maria com manteiga de amendoim polvilhada com canela e nozes


sexta-feira, 25 de março de 2016



 let´s go girls...
já não vamos com a frequência de outros tempos, e a provas nem penso nisso. Encontrei outro ponto de equilíbrio, que sendo novo me coloca exactamente no ponto em que me sinto confortável e me divirto, mesmo quando saio para correr sozinha. Aliás voltou a ser essa a minha zona de conforto, pois sigo no meu ritmo, que também abrandou. Apesar de dispensar sair para correr nos dias de frio, já ri à chuva e fotossintetizei ao sol, daquele jeito que me permite entrar em casa com mais energia de quando saí.


terça-feira, 22 de março de 2016

domingo, 20 de março de 2016

terça-feira, 15 de março de 2016



foto do g.

Vamos por partes...


Saíamos com o nevoeiro nesse abraço intenso à Serra da Estrela e chegámos ao Cristo da Lapa dos Dinheiros com o céu a descoberto, assim querendo nós abraçar também a sorte de estarmos perante uma vista assim. Seguimos depois para uma das versões do trilho dos Cornos do Diabo
Quando partilhava as minhas corridas de trail umas das minhas grandes queixas era a falta de tempo para contemplar e a falta da máquina para registar. É com essa sede que entro nos caminhos, acostumei-me com pouco, agora com a abundância de tempo, não gosto de desperdiçar nada. Valorizo e poupo o que tenho diante dos olhos. Assim como na vida.
Tal como no trail nas descidas travo bastante e no desvio ao Sumo da Ribeira da Caniça travei até não descer mais mas o G. encontrou outro sitio por perto para que eu pudesse ver esse sumiço da ribeira por entre as rochas gigantes. A ribeira some-se por ali de forma sonora e volta a aparecer mais adiante novamente fazendo-nos companhia com esse som da água corrente, fresca e límpida, que tanto nos cativa. Retomando o caminho chegamos aos “Cornos do Diabo”. Pude satisfazer a minha curiosidade relativamente àquele local. Perceber a perspectiva daquela formação natural com um par de rochas pontiagudas a lembrar-me mais os toiros da lezíria. Daqui seguimos junto à levada que circunscreve a serra onde a água passava abundante. O G. atirou uma pinha para a levada e eu dividi-me entre a contemplação da paisagem e a observação do percurso da mesma, divagando na hidrodinâmica que a levava sempre perto de nós. A acerta altura foi com uma pena não verbalizada que a vi seguir adiante enquanto nós descemos rumo a mais trilhos por entre vegetação mais densa e ao encontro de mais cascatas e da praia fluvial da Caniça.

Deste trilho há paisagens várias que me encheram os pulmões de um ar que ainda agora expiro dele.
29/12/2015
foto do g.




enquanto não me saem as mil palavras...
foto do g.

Vamos por partes...

A necessidade de férias era grande e uma estadia em casa parecia o destino perfeito. Descansar no intervalo das rotinas. A passo lento. Era assim que contava entrar no novo ano, mas entretanto decidimos outra coisa para essa semana. Troquei a contenção na diversão por descoberta. E quando vamos à descoberta o que queremos é ser surpreendidos. Ainda antes de partir surpreendi-me com o volume da mala. Experimentei, em vão, a tática do despojamento, estava frio e não havia como abdicar do volume que faz a roupa quente. A prontidão das partes em fazer os acontecimentos sucederem-se faz querer na lógica da sequência e depois da bagagem acomodada iniciamos a primeira de muitas viagens que viríamos a fazer naqueles cinco dias.
O destino eram os caminhos de uma serra. Quisemos a da Estrela. 
Na primavera quando observar o guerreiro Oríon no céu não me posso esquecer de procurar na orientação do seu cinturão a Aldebaran, a estrela que está na origem do nome da serra há 6000 anos. Passamos da grandeza da história para a imponência da cadeia montanhosa e a curiosidade levar-nos-ia aos seus meandros. Instalados com vista privilegiada para uma das suas vertentes, por vezes tivemos que nos render à beleza que pode estar encerrada num nevoeiro, denso e frio, que não impediu tantos como nós de para ali rumarem nesta altura do ano. As notícias diziam que eram muitos mas a grandeza da serra dispersa-nos de tal forma que passamos boas horas sem ver mais ninguém. Chegávamos a “casa” todos os dias muito depois de todas a estrelas se elevarem.
Quando preparei a arvore de Natal na casa do meu pai, não consegui encontrar a velha e bonita estrela que costumamos colocar no topo da arvore. Este ano parece que estava guardada para mim a beleza de outra Estrela que brilha sobretudo no meu olhar ao recordar estes dias.
(28/12/2015 - 02/01/2016)



segunda-feira, 7 de março de 2016



professora de yoga: "quando treinava invertidas diariamente até cheguei a ter os cotovelos em sangue"

e eu, com os meus botões: "...eu dispenso"


agora, nem é diário, nem passo dos 45º e já estou neste estado






domingo, 6 de março de 2016




fui levar o cestinho a conhecer a cidade e eu a conhecer-me neste novo registo citycycling em casual wear. a foto não sendo urbana, foi tirada a partir da cidade!


sábado, 5 de março de 2016




sábado de manhã...


acordei mais cedo, mas o pequeno almoço soube melhor mais tarde.


quinta-feira, 3 de março de 2016




se eu contar que nos ultimos anos a minha mãe me oferecia sempre um presépio no Natal. 
se eu contar que no primeiro Natal sem ela, recebi inesperadamente um de uma amiga que não imaginava a comprar presépios.
se eu contar que há uns dias atrás enquanto limpava o pó da casa dei-me conta que nunca mais comprei nem tive de oferta um presépio.
se eu contar que hoje fui almoçar pela primeira vez com uma senhora que conheci há treze anos. na sequência de um estágio no local onde ela trabalhava e que ficamos daquelas amigas que enviam sempre uma mensagem ou ligam nas épocas festivas a saber como vão as coisas e a desejar o melhor enquanto não arranjamos tempo para um café. 
se eu contar que no final do almoço, ela tinha uma lembrança para me dar e tirei do pequeno pacotinho este presépio.
se eu contar tudo isto, conto que recebi um presépio por fora e conto-me que recebi um "estou aqui" por dentro...