segunda-feira, 31 de março de 2014



diz o ditado "em Abril águas mil"

...para quê contrariá...
...não há porquê chorá, o que a água podje vir abencoá...


:) Boa semana!


sábado, 29 de março de 2014





...ela chega, quase nunca de rompante, mas sim aos bocadinhos, vem... vai... volta e aos poucos conquistamo-la, é uma conquista que pode levar uma vida inteira pois nunca sabemos o que vem para "a" levar, contudo, com o tempo podemos ir sempre cimentando mais um pouco a confiança dessa eterna reconquista... a da paz interior...


quinta-feira, 27 de março de 2014



e quando estamos longe do estendal cheio de roupa-quase-seca e começa a chover (contra todas as expectativas)...
o que há a dizer?!... viva lá vida louca!! e sorrir...


terça-feira, 25 de março de 2014



dia friorento (e ventoso), esta é para ti...

era isto, uma lareira a crepitar, um recosto fofinho (*_*) e um livro do Mark Twain...


sábado, 22 de março de 2014



sábado de manhã...

... passou a voar...

um padrão para a meia-estação (do fundo do baú)


quinta-feira, 20 de março de 2014

terça-feira, 18 de março de 2014




Trilhos do Paleozóico (16.03.2014)
23km (+ uns qtos metros)
4h07min
418ª de 672 atletas 
37ª de 98 mulheres (no escalão)


O desafio de ir ao trail dos Trilhos do Paleozoico veio do R.. Hesitei, por isto, por aquilo, por aquel`outro… Depois tentei a inscrição, correu bem e já não dava para olhar para trás.
Com a decisão e a inscrição feita ficou aquela ideia romântica de que ia para me divertir, saltando montanha adiante, de rocha em rocha como se de nenúfares se tratassem… Umas horas depois daquele delírio dá-se o “volt-fast” e repensei: “Para saltitar com tamanha leveza talvez fosse melhor preparar o corpitcho. Empreendi num regime de treino e alimentar para dar corpo à causa. Para tal comecei com a selecção musical escolhendo muito top 10 das disco para me acompanhar nos treinos pois precisava de razões para levantar os pés do chão para além do normal, contrariar as condições climatéricas cinzentonhas, vicissitudes do estado do espirito e outras obrigações. Fazer de algum recuo, uma rampa de lançamento e projectar-me com os meus objetivos, tudo ao molho e fé em Deus e esperar que a memória que Ele me deu não deixasse que ficasse nada para trás (isto durante 14 dias). Corrida e bicicleta ajudaram a somar quilómetros às pernas (dizem os entendidos que faz bem), com direito a um treino de séries e tudo (haja coragem para fazer aquilo). Entretanto começou-se a instalar um nervoso miudinho, lia que era classificado como um trail muito difícil, ouvia que era um dos mais dificeis do circuito, via fotografias das serras (Santa Justa e Pias), via o gráfico de altimetria (pela primeira vez olhei com olhos de interpretar um gráfico destes), vi o desnível (1250m), passaram de 21 para 23km… enfim só coisas para deixar uma pessoa a perguntar-se “mas onde é que eu me fui meter?!”
Para Valongo segui à boleia com outras duas raparigas a R. e a P.… já lá vai o tempo em que as mulheres aproveitavam o fim-de-semana para limpar o pó dos móveis (é por estas e por outras que a moda os móveis claros ou brancos deve ter proliferado!). Elas são as “pró” deste dia… e todo o caminho (ida e volta) houve boa disposição. Chegando lá ficámos em alojamentos diferentes, sendo que eu pernoitei no Romano Hostel, onde me arranjaram um quarto só para mim com wc, tudo muito catita. Aconselho vivamente é um espaço muito bonito e muito bem localizado, estava a poucos metros da praça centenária de Valongo onde foi a partida/chegada e toda a festa associada ao evento. Tratamos logo de levantar os nossos dorsais, que para além da t-shirt oferecia uma garrafinha de vinho verde… (tentador para um apreciadora de verde com eu!!) Assim que entrei nessa praça reparei logo que era inclinada… e pensei “mau, mau maria que começa logo aqui a subir!!” entretanto apercebemo-nos que não davam alfinetes de dama para prender os dorsais e uma vez que nenhuma de nós estava prevenida (parece coisa de maçaricas!!), vai daí rumamos a uma grande superfície para os comprar.
Na manhã seguinte, madruguei para o ritual que é vestir e apetrecharmo-nos de toda aquela artilharia que se quer leve. Antes da partida, com a ansiedade da espera, estava a ficar mal disposta inclusive com vontade vomitar… Depois do sinal encaminhamo-nos logo a boa velocidade para longe da civilização rumo aos trilhos que contam pré-histórias. É assim que começa a primeira grande subida e cheguei ao primeiro pico à beira de um chelique. Pouco depois, o sorriso que esbocei por ver que era a descer passou-me, pois descobri que o meu cérebro bloqueia com medo de algumas descidas tornando-me pouco desenvolta na arte. Entre as infinitas subidas e descidas houve poucos planos horizontais mas sempre que os apanhei aproveitei para correr. Muitas vezes nas subidas virei as costas à terra e a pedra para apreciar a paisagem. Houve momentos em que depois de levantar os olhos dei por mim a rir com direito a manifesto som. Houve trilhos muito diferentes durante todo o trajecto, nada se repetiu. Linhas de água a percorrer e ir refrescando os pés, lama, escalar rochas com a ajuda das mãos, passagens junto ao rio que corria com uma força imensa denunciada pelo som das águas a passarem por pequenas quedas de água, a piscina da pedreira de um azul hipnótico (isto ao alcance dos olhos de um corpo cansado e cheio de calor, pois o sol levantou-se cedo e quente, eram visões de me tentar a ficar por ali) e muitas outras paisagens com as características geológicas e de flora diversas. Mais uma fez e lamentavelmente sem registo fotográfico, fica somente a memória das paisagens que jamais pensei que um dia iria atravessar. Aliás, aquilo que nos move ali faz-nos atravessar o impensável. Em condições normais acharia que só um maluco é que se atreveria a passar por aqueles montes… e oh p’ra mim… grande maluca!!. Por volta do quilometro 12 mandei a bela da queda, onde diz a lenda que nascerá uma bela figueira… bela e grande digo eu!. Foi uma coisa mesmo à bruta em chão duro e com pedras, fiquei deitada uns segundos sem me mexer com medo do estrago que tinha feito, depois voltei-me e uns moços ajudaram-me a levantar e a perceber se estava tudo bem. Aparentemente sim, apesar de ter um buraco nas calças na zona do joelho que me deixava ver uma mancha vermelha de sangue e a acreditar que dali podiam sair “as minhas tripas” mas resolvi não fazer fitas nem dar uma de mariquinhas, e vendo que a perna mexia sem dor continuei. Pouco metros à frente foi o primeiro abastecimento de sólidos, onde me detive em frente ao tabuleiro das laranjas, entremeando com o da marmelada, até que R. foi lá envergonhar-me dizendo que eu estava a comer mais naquele momento do que do que em uma semana de férias em Istambul e lá segui caminho. Pois convém registar que, o rapaz que me desafiou a participar neste trail, fez uma entorse uma semana antes e não tendo recuperado a tempo resolveu ir de bicicleta por estrada até alguns pontos dar uma força aos amigos, onde me encontrei incluída… foi giro receber assim uma motivação personalizada no meio daquela aventura onde estava on my own. Um quilómetro depois desse abastecimento, começo a sentir um ardor no cotovelo, não liguei pensei que talvez tivesse roçado nalgum arbusto que provocasse aquela reação mas como a sensação persistiu lá olhei e dei-me conta do estrago em mazelas e arranhões motivado pela anterior queda! Continuei no sobe e desce, qual mulher aranha dos tempos modernos ou mulher das cavernas que me está na ascendência… uga uga. Desde o início que se fazia sentir calor e salvou-me o camelbak que me emprestaram. Sempre que iniciava uma subida e por vezes durante a mesma, ia molhando a boca na mistura de bebida isotónica para me dar algum alento e resultou, inclusive, sem ter grande noção consegui dosear muito bem essa ingestão e cheguei ao fim ainda com um resto de líquido, mas foi sem dúvida algo que garantiu o meu ânimo ao longo de todo o percurso, pois nunca sofri com sede. Além disso também fiquei satisfeita com o facto de nunca ter sentido caibras e para isso devo ter contribuído quer com o treino, quer com alguns cuidados na alimentação nos dias que se antecederam, digo eu, que não percebo nada disto! A ultima grande subida, foi bastante dura e para mim tinha mais a classificação de escalada, ali como noutros sítios o melhor era nem olhar para cima nem para baixo para o cérebro não bloquear de medo. Na última grande descida, tentei ir sempre a correr ou a saltitar, até parecia que tinha levado umas pilhas novas. Ainda tive um deslise sobre uma pedra que me valeu um momento lúdico de escorrega, temi pelo cóccix, mas tive uma sorte daquelas que até fico parva de pensar… entretanto já me apetecia ir à água refrescar as pernas e pouco antes do final o sonho tornou-se realidade e esperava por nós uma passagem debaixo de uma ponte com direito a água fria na totalidade das pernas. Até à meta pareceu uma eternidade a partir do momento que reentramos na civilização. Na entrada da praça centenária foi simpático ter pessoas ainda a incentivarem-nos para mais aqueles metros até à desejada meta (e aos tabuleiros de laranja e marmelada). Adorei tudo e diverti-me. As dores associadas às escoriações da queda e a dor de um torcicolo, não são agradáveis mas não me tiraram a vontade rir e brincar com a situação e ainda bem.
No final, fez e faz mais sentido o momento em que de manhã, antes de sair para o trail fui ver se tinha o telemóvel bloqueado dentro do camelbak e verifiquei que não, estando aberta uma das antigas mensagens que permanecem guardadas da minha mãe… dizia:

“Está tudo bem”


domingo, 16 de março de 2014



gráfico actualizado da "empenometria"

não, não estou com sarampo... isto representa o empeno de hoje em mais uma aventura "trilhozóica" e aposto que ninguém consegue esta proeza (apenas) com uma queda. 
Estou-do-mais-rico-e-belo...


sábado, 15 de março de 2014



no caminho da vida há montanhas que decidimos trilhar...

lembram-se do cão vagabundo, daquela cena no final em que ele olha a ultima vez para trás e segue... foi isso que eu senti antes de voltar as costas à serra


sábado de manhã...
3,...2,...1 (respirar fundo) 
as emoções estão ao rubro!!

ontem, por momentos a cozinha transformou-se nisto. veeerdee,... o nosso amor é veeeerrrdeeee... (cantava o herman)




domingo, 9 de março de 2014



um dos melhores do meu dia... há mais...


vamos retroceder até sábado à tarde, momento em que a avó Maria me liga a perguntar e passo a citar "era para saber se tens planos para logo à noite, pois queria convidar-te para ir comigo ao jantar do dia da mulher na sociedade organizado pela tia?"
como sabia que ia estar cheio de mulheres que ela conhecia, declinei o convite porque sinceramente é evento para o qual gosto de determinados gestos em particular e festança conjunta não me diz nada... 
Isto para dizer que domingo de manhã tive de esperar pelo meu pequeno almoço predilecto pois a avó Maria não tinha dormido em casa (dormiu a noite em casa da minha tia, anfitriã da festa). Foi linda a gargalhada dela quando ao sair do carro lhe disse "Isso é que foi festa toda à noite que nem dormiu em casa!!"


sábado, 8 de março de 2014



sábado de manhã...

um ramo ainda antes do pequeno-almoço, pelo pai porque é dia da mulher...


quarta-feira, 5 de março de 2014



descobri um momento em que sofro por não puder dar satisfação sobre as minhas decisões a desconhecidos.... no trânsito através dos piscas do carro... 
começo a coleccionar aventuras na autoestrada  (desta vez já noite e em hora de ponta)... nada que o volume mais elevado do rádio e cantar a primeira musica que está a passar não ajude a superar... It´s got to beeeeeee PERFECT... yeah!


terça-feira, 4 de março de 2014




nada como nos "desenrascarmos" com precisão, se der para o torto ao menos sabemos que fizemos o nosso melhor...




keep calm and...

... sente o cheiro dos livros por entre o silêncio...

enquanto não chega aquela parte do "olhe,... desenrasque-se"


domingo, 2 de março de 2014

sábado, 1 de março de 2014



e se hoje está que não se pode andar na rua...
em casa aposta-se em todo um novo look...




sábado de manhã...


1. por um euro cada não consegui voltar-lhes as costas
2. "Existe uma estrada de peregrinação para Kailas através de Almora, mas escolhi um caminho mais comprido e difícil por ser menos frequentado e mais variado. Viajar através das suas tranquilas solidões, tão distantes das tensões dos lugares povoados, será viajar rumo à sanidade e à serenidade, deixando para trás um mundo doido e difícil. É certo que haverá perigos na viagem pelo coração bravio dos Trans-Himalaias, mas eles não me preocupam de momento."
 in "Um eremita nos Himalaias" de Paul Brunton 
(foto: vista da porta do quarto do seu abrigo nas montanhas 1937)

só para animar o dia "cinzentonho" uma melodia... diferente ...a chuva a cair... (com coreografia!!)
e depois esta, só porque sim