sexta-feira, 25 de dezembro de 2020







 O Natal dos mesmos a mais uns palmos de distância. Na luz das velas o mesmo calor. 

domingo, 8 de novembro de 2020





self-portraits
Há hora de almoço depois de cozinhar, antes de me sentar para comer, decidi trocar o confortável pijama, que uso recorrentemente em teletrabalho, por uma roupa que me fizesse sentir bem, feminina e sobretudo me fizesse sentir eu.

(olá eu...) 




sábado, 3 de outubro de 2020

 
Sábado de manhã... 



manhã se eu nao tivesse, historicamente, ficado a dormir até às 13h. 



quarta-feira, 23 de setembro de 2020






Se à hora de almoço estou na praia, se tenho a lancheira porque agora se evita almoçar por aí... Porque não?! Um pouco formal para uma maioria surfista mas o carpe diem deste instante veio comigo. 

quarta-feira, 9 de setembro de 2020




em tempo de covid, o meu foco pessoal trespassa o vírus que incomoda o mundo e ainda, como que, ironicamente usufruo desta nova condição da humanidade. Posso trabalhar a partir de casa como se trabalhasse no meu local de trabalho, ou trabalho mais ainda pois a tranquilidade de certas horas dá descanso ao corpo para se dedicar ao que for preciso, para além dos intervalos de tempo previstos. Neste mundo à parte, recupero desta e nesta nova condição em que me vejo e descubro todos os dias. O medo é mais que muito, dentro de tudo o que era normal, banal, rotina. O confronto diário entre o o exterior e o interior. Um interior vai desde o periférico ao cerne físico e psicológico daquela que se monitoriza nas sensações que vão e vêm, resultado da intervenção cirúrgica,  e dos pensamentos que se sucedem. A incerteza, que nos cabe a todos revela-se em mim numa consciência que me sufoca. Os meses que passaram já la vão, não faço questão de recuperar a memória do caminho que tem sido, para já está tudo tão vivo em mim que a batalha é o ver, traçar, dar passos em frente, construir outras realidades, criar outros momentos. Esta imagem é o momento do dia em que sinto como que uma pausa, como se olhasse para a frente. Almoço sentada no sofá só para puder ter uma panorâmica mais abrangente deste cenário em que me sinto grata. Grata pelo agora.

domingo, 2 de agosto de 2020

este blog foi criado para estimular a cadência dos meus mergulhos na abstração da pintura e eis que estes anos volvidos a magia acontece....
 

sábado, 4 de julho de 2020




Foi bom e dá motivação e confiança para "amanhã" e para o amanhã. E podem vir mais caminhadas, passo a passo, etapa a etapa, e concretizar.
"a vida vai continuar enquanto houver estrada para andar", já canta o Jorge Palma. ... Ainda estranho como foi tão prazeroso e fácil este andar, olhando para trás parece que voei, como as muitas borboletas que vimos pelo caminho, lembrando que afinal o propósito da metamorfose pode ser o de puder experimentar voar...


quinta-feira, 2 de julho de 2020




em 2011 uma amiga mostrava-me indignada uma prenda de casamento que havia recebido. Ao abrir a caixa, caiu-me o queixo e pensei "wow". À antiga portuguesa tinham lhe oferecido uma peça da recente coleção da Bordallo Pinheiro, a folha de bananeira e não fizeram por menos e escolheram a verde. Compreendi, que aquela realidade das dificuldades que atravessa uma das mais antigas fábricas de faianças artísticas portuguesas não se havia cruzado com a sua vida e expliquei-lhe o valor daquela peça.

9 anos depois recebi dela este presente, uma folha de bananeira.
No momento exacto  em que o carteiro bateu à porta,fazia um exercício ou vários de me tentar acalmar, e abstrair de uma discussão ao telefone com uma pessoa que nunca me falou e me viu mas decidiu destilar a sua frustação e ignorância arremessado-me considerações sobre a minha personalidade e arrastou-me no monólogo do seu interior ferido dizendo que eu não sabia falar para as pessoas. A sério, que aquilo que aconteceu? aconteceu e no momento exacto, o universo envia-me por intermédio desta prenda a mensagem que afinal existem os dois lados, sempre vão existir. 
vamos agradar a uns e a outros não, podem sempre haver momentos mágicos e os inusitados e como se diz agora... está tudo bem.
obrigada Raquel!