a língua portuguesa falada é muito traiçoeira, se não vejamos...
Entro na livraria à pressa, faço uma paragem junto de uma estante para ver alguma novidade e finalmente dirijo-me ao livreiro. Depois dos cumprimentos da praxe:
-Venho-buscar-um-livro-guardado-em-nome-de-Ana-Fernandes-...Provo-te...
foi isto que eu lhe disse, e ele lançou-me um olhar atrapalhado... eu não menos atrapalhada e já com muita vontade de rir, refiz ligeiramente
- ... o nome oo livro é... Provo-te
-...han já sei... vou buscar (disse ele com um olhar mais aliviado)
Ainda não me tinha virado as costas e já eu sorria (não ria) a bandeiras despregadas... entretanto ele regressou com o livro e visivelmente bem disposto.
Os dois, politicamente correctos nos respectivos papeis de livreiro e cliente levamos a cena até ao fim com um sorriso de orelha a orelha e mais nada que denunciasse este lapsus linguae
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