sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017




hoje o mundo do corrida e do trail acordou triste. A alegria das conquistas, dos desafios superados, da inspiração que a Analice era para muitos, é questionada. Multiplicam-se os elogios a esta senhora e o pesar por este desfecho repentino no seu percurso inspirador, e cada um guarda para si a inquietação de ver a (tal) saúde e força inquestionável que a movia a ser abalroada desta forma por uma doença sem condescendência pela energia que rodeava, uma pessoa acarinhada por tantos e que levava a vida a fazer o que mais gostava, correr e com isso sorria muito.
Sempre que faço a minha subida preferida, quase sempre no mesmo sitio (junto à fonte, rodeada de verde) vêm-me à cabeça os mesmos pensamentos: o prazer da corrida sem objectivos e o desejo de ter sempre capacidade para o fazer, assim como aquela senhora já "velhota", depois faço a curva e embrenho-me noutros pensamentos quaisquer e nunca mais penso nisso ou nela. A vida é um lugar estranho...

Analice Fernandes da Silva aqui


Who gave us this crazy idea
that we should know how to live?
Does a tree know how to grow?
Does a cloud know how to float?
Does the wind know where it is blowing?
Does a road know it is going somewhere?
Don’t know how to live,
just recognise that you are life and life just is.

~ Mooji


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