sábado, 16 de abril de 2016



Sábado de manhã-à-tarde-e-à-noite




fotos retiradas daqui


Não pensava em fazer melhor tempo que no ano passado, nem me apetecia correr sozinha. Ano sim, ano não, ano sim, e ao quarto ano, não. Não sei se é para seguir alguma lógica mas este ano não me inscrevi na Scalabis Night Race IV. Eu não quis, mas muitos houveram que já não foram a tempo de integrar o corpo amarelo fluorescente que percorreu mais uma vez a cidade de Santarém. Não me inscrevi pois já contava em integrar o grupo de voluntários. Fui chamada para um horário que eu própria escolhi de acordo com a minha disponibilidade e vontade de fazer parte de duas equipas. Estar novamente na distribuição de dorsais onde as condições melhoraram a favor de todos até dos próprios voluntários. Daquela dinâmica de receber bem os atletas entregando o kit de participação passei para o percurso onde não tardariam a passar para mais uma vez saudá-los com pregões do mais rico e belo sob o lema da corrida “Correr, comer e beber”. A vergonha dos disparates é superada pela energia que sei que dá uma forcinha numa altura em que já começam a faltar as forças a alguns. Estando num ponto onde apanhava uns para cá e outros para lá, dancei um discreto vira e não me poupei em dizer palermices que julguei divertidas para que nos aguentássemos todos à bronca. A certa altura as minhas mãos já batiam sozinhas. A diversão aumentava quando de quantos em quantos que passavam havia quem me felicitasse pela prestação com sorrisos, palmas e respostas. Haja boa disposição. Ficamos todos contagiados, a eles dá-lhes para mais uns metros e a mim vale pela experiencia de me expor a esta abordagem mais interactiva. Não vem na classificação geral mas tenho a certeza que bati o meu rp (recorde pessoal). E o senhor Policia que estava por perto também deve ter batido o dele em paciência a escutar-me. Ainda assim no fim despediu-se de mim com um “até para ano”.
Depois do último e da última forcinha, segui mais a S. para o jardim da Liberdade. Pelo caminho parámos a ver o fogo-de-artifício, sempre bonito nessa magia que traz aquele colorido ao céu e à festa. Juntámo-nos depois aos restantes, assistimos aos pódios, mexi-me ligeiramente ao som da música, brindei e regressei a casa feliz e cansada.  Diverti-me bastante. Se calhar para uma voluntária nem me fica bem afirmá-lo e deterioramento de um “trabalhei” bastante. Houve quem trabalhasse muito mais, resta-me o que resta a quem fez menos, parabenizar e esperar que para o ano corra tão bem ou melhor!!


“Até para o ano Sr. Polícia”


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