terça-feira, 28 de abril de 2015



Lembro-me de ter amigos que quando estavam em fase de crescimento físico queixavam-se sobretudo de dores nos joelhos. Apesar de não ter crescido muito, o que cresci foi depressa. Cheguei a ser a maior e dessas dores não tenho memória. Dessas não, mas desde então sinto outras. O tempo é uma espécie de analgésico que nem sempre actua à primeira. As mesmas dores vão doendo menos ou igual, as novas doem o que tiver de ser . E daquelas dores que ardem para curar aguardo impaciente se curam. Estas dores de crescimento que podem travar, também podem incentivar. E dos tempos que sinto aquela dor de quem está a mudar, tenho cada vez menos medo de a enfrentar.


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